TREINAR ATÉ A FALHA TOTAL - PESOS SUPORTÁVEIS

quarta-feira, 13 de agosto de 2014



Guten tag! Alles gut? Müssen monster sein
Não sabe alemão? Vai ao Google tradutor... Depois desse espírito de schwein vou começar a falar sério.
A maioria liga músculos a montes e mais montes de peso. Errrrôôôô!!!! Como falei no último post, a execução correta e amplitude máxima são primordiais. E essa é parte mais difícil de enfiar na cabeça de algumas almas, principalmente quem já tem algum tempo de treino. Normalmente, essas mulas empacadas eu só convenço na pratica, quando estão treinando.
Exemplo: Um jovem vai treinar peito, é ali que ele tem que provar que é macho, cospe no chão e coça o saco. Vai fazer um supino reto, enche aquela merda de peso, e com seu braço de tiranossauro rex (imagine os bracinhos desse dinossauro) faz algumas repetições com metade do movimento, é ai que eu entro. IIUUUPIIIII!!!! Se alguém na vida já jogou mortal combat, sabe do que tô falando com esse "iupi" alongado ali. Voltando, eu digo “cara, tenta descer mais, vai até quase encostar no peito e estende o braço sem bloquear os cotovelos”. Resposta: “Pô, professor, aí fica pesado e não sobe”. Pronto matei, cheguei onde queria.
Já provei diversas vezes para meus alunos que não é preciso toneladas em peso para desenvolver seus músculos, e que treinar com cargas enormes sem fazer o movimento correto, tremendo como um pincher, se envergando como uma vara de pescar e “roubando” mais que o PT pra fazer a série, além de não surtir muito efeito você corre o risco de se lesionar.


Quantas repetições devo fazer? Como diz o mestre Waldemar Guimarães: “Fuck numbers”. Ele prega que você não precisa se prender a números de séries e repetições para desenvolver seus músculos, basta executar o movimento correto o mais firme possível, na amplitude máxima até atingir três “níveis”: submáximo, falha e falha total. Mas calma, jovem, não queira bancar o revolts e a partir de agora não contar mais repetições, existem critérios para isso e a aplicação deve ser supervisionada, e quem for treinar nesse padrão já deve ter experiência e uma boa consciência corporal. 
Como eu treino o indivíduo para isso? Estipulo, por exemplo, séries de 15 repetições, coloco uma sobre carga que acho que ele vá conseguir executar, e oriento da seguinte maneira: você faz e se passar dessas 15 repetições, está muito leve; se não chegar nem perto, está muito pesado. Ache uma sobrecarga que quando estiver chegando nas 15 já comece a ficar difícil de executar. Se fizer 13 ou 14 repetições, tudo bem. Não se prenda a isso, ao dever de ter que chegar até as benditas 15 rep. Isso falando de iniciantes que nunca treinaram ou nunca levaram os treinos por mais que alguns meses consecutivos. Com isso o aluno começa a tomar consciência e a conhecer seus limites, e é nesse ponto que chegou ao primeiro “nível Submáximo”, que é quando as repetições começam a ficar difíceis, mas não impossíveis de terminar.
Já no “nível da Falha”, você vai repetir o processo do submáximo e vai executar ultrapassando aquele ponto em que começa a ficar difícil e na maioria das vezes vai começar a “travar” o movimento no ponto de maior alongamento do exercício. É nesse ponto que as pessoas desorientadas começam a praticar seus primeiros delitos, o que chamamos de roubo, que são pequenos ou grandes balanços alavancando ou pendulando para fazer a repetição. Quem faz isso são os seres que não tem o “OLX” dos números, que tem que chegar às malditas repetições estipuladas senão, não vão crescer. (entenderam a piada da OLX, né?).
E finalmente, o ponto crucial e último nível, a “Falha Total”. A falha total só se consegue atingir com ajuda, ela acontece com algumas repetições a mais depois do momento da falha. Quando começar a travar, o professor ou seu parceiro de treino vai te AJUDAR, e não fazer por você, umas 3 ou 4 repetições a mais. São essas repetições que são as mais efetivas e que vão terminar de destruir o músculo trabalhado. Tudo isso com o mínimo ou nenhum intervalo entre as séries, salvo quando se treina com parceiro, aí está revezando aparelho. Mas é o seguinte, um termina e o outro já faz, não tem mais descanso depois que o outro terminou a série.




Era isso, tá ficando comprido, mas preciso terminar o assunto senão fica um buraco de uma semana, e capaz de vocês não entenderem direito o que quis explicar. Dúvidas, choros ou reclamações, é só chamar.       





Escrito por

Jennifer Monique mais conhecida como Nicky, 20 anos, extremamente hiperativa, amante de tudo que existe no mundo da moda, saude e comportamento.

Um comentário:

  1. Adoro o humor em seus posts kkkk
    "Se alguém na vida já jogou mortal combat, sabe do que tô falando com esse "iupi" alongado ali"
    rsrsrrsrs

    Post show!

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